Monthly Archives: Dezembro 2012

CONTATOS

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José Valberto Teixeira Oliveira
CP 295 – Bissau – Codex 1001 – Guiné-Bissau – África Ocidental – VIA PORTUGAL
Telefone: +245 (96) 903 95 66
Correio eletrônico: josevalbertonalususu@yahoo.com.br

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Agência: 3489-4
CC No 23798-1

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Adote o povo Nalu em oração para que eles possam ser alcançados para a glória de Deus e igrejas sejam formadas dentro do contexto cultural.

Crianças e adolescentes orando na Escola Dominical – Igreja de Camuconde Foto: José Valberto Teixeira Oliveira – Novembro de 2011

Louve ao Senhor:

  • Pelos Nalus convertidos e pelos outros povos da floresta que tem ouvido as Boas Novas de Jesus;
  • Pela Escola Betel que tem servido a comunidade local e tem sido um testemunho vivo de Jesus para o povo de Cacine;
  • Pela vida do Missionário José Valberto, Irmão Francisco, Tiago e Quintino, que tem dedicado ao trabalho de evangelização;
  • Por Abulaí Camará (o 1º Nalu convertido) que terminou o preparado teológico no Instituto Bíblico de Guiné-Bissau e que tem servido a Cristo na cidade de Canchungo;
  • Pela a Igreja em Camuconde e Panti Bu Jubi;
  • Pela provisão do Senhor.

Pedidos de Oração:

  • Pela proteção física e espiritual dos convertidos e obreiros;
  • Contra o espírito de medo transmitido pelos lideres ao povo;
  • Por mais trabalhadores;
  • Pelo crescimento espiritual e numérico da Igreja de Camuconde;
  • Ore pelo Missionário José Valberto por perseverança e sabedoria na liderança;
  • Ore para que haja salvação de vidas durante os trabalhos evangelisticos realizado nas aldeias de Nalus e de outras etnias;
  • Ore por salvação e manifestação de milagres, para que o povo veja o poder de Deus;
  • Ore para Deus levantar mais obreiros para servir entre os Nalus e povos da floresta;
  • Pela abertura de um novo trabalho na aldeia de Cassebetche;
  • Para que grupos de oração sejam formados em prol dos Nalus.

“UMA ALMA VALE MAIS DO QUE O MUNDO INTEIRO”

O QUE DEUS TEM FEITO ENTRE OS NALUS

O QUE DEUS TEM FEITO ENTRE OS NALUS?
O Evangelho de Jesus chegou entre o povo Nalu de Cacine em fevereiro de 1996, quando o missionário José Valberto Teixeira Oliveira foi viver na aldeia e lá começou a evangelizar e assistir a comunidade através de primeiros socorros e ajuda com medicamentos a população local. No ano de 1997 a Escola Betel de Cacine foi criada para servir as crianças da comunidade local.

No principio houve grande resistência pelos líderes religiosos e da população em geral. Graças a Deus, que o Rei dos Nalus na época Senhor Tcherno Camará (falecido em Julho de 2008) foi à pessoa que usou para ajudar o missionário José Valberto.

O primeiro Nalu a aceitar a Jesus foi filho do régulo (Rei) dos Nalus Abulaí Camará, que no momento está servindo na Igreja de Canchungo.

A perseguição é uma realidade para os Nalus convertidos. Eles pagam um alto preço quando fazem a decisão de aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. São rejeitados pelos familiares e desprezados pela sociedade.

Atualmente em Cacine há uma igreja formada de pessoas de várias etnias e que na sua grande minoria são Nalus e também existem filiais em outras aldeias.

Na aldeia de Camuconde foi iniciada uma nova Igreja que consta de pessoas de várias etnias, principalmente crianças e adolescentes. Infelizmente os pais das crianças têm proibido os filhos a participarem das atividades da Igreja. Na aldeia de Panti Bu Jubi foi iniciada uma Igreja e o templo foi inaugurado em Dezembro de 2014 os irmãos e as irmãs que lá congregagam são da etnia Balanta.

O missionário José Valberto tem dedicado a sua vida a evangelização e serviço comunitário entre os povos da floresta do Cantanhez.

Jesus também morreu pelo Povo Nalu.

Junte-se a nós na missão de plantar igrejas entre o povo Nalu de Guiné-Bissau.

“ E com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizestes reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” Ap 5:9-1

Adote o povo Nalu em oração para que eles possam ser alcançados para a glória de Deus e igrejas sejam formadas dentro do contexto cultural.

“UMA ALMA VALE MAIS DO QUE O MUNDO INTEIRO”

 

ADOTE O POVO NALU DA GUINÉ-BISSAU

Régulo (rei) de Cabudú Aladje Aliú Turé (Em memória)

Quem são os Nalus?
Os Nalus são mestiços do Sudão. Segundo os Nalus, no principio eles viviam em Meca, onde trabalhavam de forma obrigatória na construção de mesquitas.

Os Nalus fugiram da Meca para o Mali e do Mali para Timbú-Futá, onde travaram grande guerra. Depois passaram Bidjine, prosseguindo para Forea. Dali foram para Quedara, na zona de Cubussecu, indo para Tornbalí, Cubucaré e Quitafiné (República da Guiné-Bissau).

Os Nalus podem ser caracterizados em dois grupos distintos: Nalus mansos e Nalus bravos. Os Nalus mansos foram chamados assim pelos portugueses. Os mansos comunicavam-se com outros povos. Durante a guerra da independência da Guiné-Bissau, os mansos se aliaram aos portugueses contra os próprios guineenses que queriam tomar a cidade de Cacine. Os Nalus bravos vivem no campo fora dos grandes povoados e não aceitavam o contato fácil com outros povos. Esses, até hoje, residem em comunidades fechadas e moram fora de Cacine, ainda seguem os seus costumes e conservam a língua nalu.

ALGUNS DE SEUS COSTUMES

Mulheres Nalus com seus filhos – Foto: José Valberto T. Oliveira – Agosto 2008

O povo Nalu tem recebido e aderido de uma forma rápida grande parte dos aspectos culturais da etnia Susu que vivem na região onde habita os Nalus junto à fronteira de Guiné Conacri. Atualmente os Nalus falam a língua Susu e a sua própria língua somente e falada de uma forma pura pelos velhos no Sector de Cacine. Já na área do Sector de Catió os Nalus falam a língua Nalu e também o Crioulo.
A sociedade Nalu é comunitária, o princípio comunitário estende-se às terras para lavoura, aos pastos, às árvores de frutos, as reservas de caças, de pesca e de lenha, e até certos bens de consumo.
A Família é muito importante. Quando uma pessoa deixa a sua família ou passa a fazer algo diferente do uso local e dos costumes religiosos da tribo, ela é considerada traidora e pode ser banida ou perseguida.
O Nalu é polígamo. Isto significa que o homem poderá casar com várias mulheres, sem existir barreiras quanto à religião. Segundo as leis Islâmicas, ele poderá ter até quatro mulheres. Contudo, o homem Nalu entende que pode casar-se com quantas mulheres quiser, se ele tem condições de sustentá-las.

Os Nalus alimentam-se de arroz, carne, peixe, peixe seco e caça. A região de Cacine se encontra na maior área florestal de Guiné-Bissau. O homem prepara o plantio nos campos de arroz e a mulher faz o transplante do arroz nas bolanhas. Durante a colheita, ajuntam-se muitas famílias, realizando sempre grande festa quando essa chega ao fim.

Criança Nalú cuidando da lavoura de arroz no campo – Foto: José Valberto Teixeira Oliveira – Setembro 2009

O tempo é cíclico. O Nalu vive numa sociedade rural, o trabalho não está fixado ao tempo como no ocidente. Para eles, o tempo se refere à agricultura, frutificação das plantas, à sementeira, à colheita e pelo culto. Ele é marcado por datas fixadas, como as festas do Islã (o Ramadan) e o Tabasqui – festas do fanado e do culto ao Macho. Não há preocupação com o futuro. Tudo é adquirido para o presente. Se conseguirem ajuntar dinheiro, gastarão tudo no presente com festas e prazeres momentâneos. Porém, dão ênfase ao passado, voltando-se sempre para os ancestrais e para a preocupação de manter as tradições antigas da família. Principalmente, quando observacao o calendário Islâmico e nas cerimônias dedicadas aos deuses locais. Assim, não há necessidade de planejamento.

AS CRENÇAS DO POVO NALU

AS CRENÇAS DO POVO NALU
Na antiguidade eram animistas; mas a etnia Fula desde meados de 1860 a 1888 (durante a guerra de Forea) que começou a pregar o Islamismo para os Nalus. Esse trabalho não foi de grande impacto na época. Mais tarde segundo Garcia de Carvalho, na luta com os Fulas, os Nalus foram aprisionados e se converteram ao islamismo. A conversão dos Nalus influiu assim como em outros grupos étnicos, mais no exterior, ocorrendo de forma muito lenta e incompleta. Ainda permaneceram neles as práticas animistas, formando uma espécie de animismo henoteísta, onde se busca a bênção baraca de Alá. Os Nalus consultam, ao mesmo tempo, a Neném (Nem’m), irãs, feiticeiro e aos mouros.

Muculmanos rezando em Cacine

O Nalu tem medo da morte, quase sempre está relacionada com o sobrenatural. Benibem, o espírito da morte recolherá o seu último suspiro; Fecandó ou Nirihá julgará as qualidades do defunto.

Em certo sentido, o universo Nalu é bem diferente do ocidental. Tem base no relacionamento do indivíduo com seu deus e os espíritos, além de Alá, o Deus islâmico, que ele aprendeu a orar e oferecer-lhe culto, principalmente para receber as suas bênçãos.

O indivíduo crê nos espíritos, nos deuses, nos espíritos dos ancestrais e nas forças que são vistas e percebidas por eles em todas as partes da sua vida diária. Tais divindades são comemoradas em muitas festas, cerimônias, ritos e sacrifícios anualmente. O Nalu manipula os seres e poderes espirituais para o seu próprio bem. Quase sempre é um esforço para agradar aos espíritos ou neutralizá-los. Outras vezes, para usá-los com o fim de trazer bênçãos para si ou amaldiçoar os inimigos. Ele utiliza as forças para ajudar e os livrar de outros espíritos e de outras pessoas maldosas que crêem estar pronta para fazer-lhe mal.

O Nalu crê que Alá é o deus da graça e misericórdia, de bênçãos e benevolências. Apesar de estar longe e não vê-lo, alguns crêem que ele pode dar bênção como os “Marabús” (professores do Alcorão) ensinam. Para o Nalu, Alá pode abençoá-lo através do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. Trechos do Alcorão são metodologicamente usados pelos Nalus em suas decisões.

O Nalu tem medo do desconhecido. Este medo assume o controle de sua vida e não deixa ter liberdade. O medo o aprisiona, aflige, atormenta e faz com que ele crie personagens e situações que vão atacá-lo e destruí-lo. O universo Nalu está cercado de poderes do mal, dos espíritos e de pessoas maléficas. O espírito do medo domina os corações do povo Nalu.

 

QUEM SOU EU

Quem sou eu?

“Em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” At. 20:24

Miss. José Valberto ministrando a Palavra de Deus

Miss. Valberto com as crianças guineenses

José Valberto Teixeira Oliveira, natural do estado do Ceará, fui chamado para a obra missionária na minha terna idade de 16 anos. Recebi a visão de Deus, para alcançar os povos não alcançados de Guiné-Bissau. Recebi preparo teológico no Instituto Bíblico das Assembléias de Deus em Pindamonhangaba-SP. Servi na Missão de Evangelização Mundial – AMEM em Belo Horizonte-MG liderando equipes de evangelização para o Paraguai, Uruguai e nordeste do Brasil. Lecionei na Escola Biblica Permanente Sião – Belo Horizonte-MG. Em maio de 1994 fui enviado pela Igreja Assembléia de Deus de Belo Horizonte – MG presidida pelo Pr. Anselmo Silvestre (em memória) e Pr. Regional Pr. Nicodemos de Souza ao campo de Guiné-Bissau – África Ocidental via Reino Unido, onde estudei a língua Inglesa e cursei Estudos Islâmicos na Missão OM.

Em quatro de junho de 1995 cheguei a Guiné-Bissau, onde por seis meses estudei a língua Criolo e aprendei a cultura. Em quatro de fevereiro de 1996 mudei-me para o sul de Guiné-Bissau, especificamente para a aldeia de Cacine’chão do Nalus’onde iniciei a obra de evangelização na referida área que como resultado foi formado uma igreja em Cacine e núcleos no referido setor adminstrativo e fundei a Escola Betel.

Por três anos servi como diretor a nível nacional da Missão Evangélica de Guiné-Bissau (WEC International), cuidando dos missionários e representando a missão diante do governo. Cursei pós-graduação em Estudos Missiológicos no Overseas Ministries Study Center em New Haven-CT – EUA e recebi a formação em Capelania na UCEBRAS – União de Capelães Evangélicos do Brasil em Belo Horizonte-MG. Fui consagrado ao ministério pastoral em 29 de Abril de 2007.

Com o intuito de ajudar as Escolas de Guiné-Bissau na formação de seus professores (as) a começar pelo setor administrativo de Cacine, fundei a AAEGB – ‘Associação Amigos das Escolas de Guiné-Bissau’ em Dezembro de 2009, que atua em diversos ramos na formação integral de homens e mulheres Guineenses promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades.

O meu alvo é alcançar o povo Nalu do Sul da Guiné-Bissau através da prática do Evangelho de Jesus Cristo, alcançando-os de uma forma holística. Formar uma igreja forte com a visão de alcançar os povos não alcançados que vivem na fronteira de Guiné-Bissau com Guiné-Conacri.